INTOLERÂNCIA À LACTOSE E ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE
Muitas pessoas, inclusive profissionais da saúde e do meio científico, confundem a intolerância à lactose (açúcar = carboidratos) com a alergia à proteína. Isso ocorre porque ambas são causadas pelo mesmo alimento: o leite.
Vamos explicá-las melhor!
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Ela ocorre quando o organismo não está preparado para digerir a lactose pela ausência total ou parcial da enzima específica para esse fim, a lactase, que é produzida a nível de intestino. Dessa forma, quando a lactose não digerida atinge o intestino grosso, ocorre um excesso de produção de ácidos graxos, ácido lático e gases. Assim, acontecem sintomas clínicos como: flatulência, dor e distensão abdominal.
Isso tudo faz as pessoas sofrerem de dores de cabeça e tonturas, dores musculares, cansaço, arritmia cardíaca, úlceras orais, dor de garganta e o aumento da frequência da micção, causando também diarréia. Esses sintomas são mais comuns em adultos.
ALERGIA AO LEITE
Essa é a alergia alimentar mais comum na infância. Entre 2% a 7,5% das crianças até 3 anos possuem alergia ao leite de vaca. Em geral, até os 2 anos de vida, 50% dos casos se resolvem e 80% deles permanecem até os 4 anos. A persistência na idade adulta é incomum, mas pode ocorrer.
Nas crianças alguns sintomas, podem ocorrer, como:
– Erupções cutâneas: 70%
– Sintomas gastrointestinais: 60%
– Sintomas respiratórios: 30%
O diagnóstico deve ser feito através de testes laboratoriais e consultas medicas. Portanto, consultar um médico é importante.
A Beta-caseína A1 é responsável pela alergia, que corresponde a 30% da proteína total do leite da vaca. As vacas que possuem Beta-caseína A2A2 no seu leite não causam essa alergia nas crianças e em alguns adultos.
Veja, o que está acontecendo…
Há mais de 10.000 anos as vacas sofreram uma mutação genética. Antes todas produziam leite A2A2, mas após a mutação, algumas passaram a ter um leite com A1A1 e A1A2. Essa pequena mudança pode parecer inofensiva, mas é suficiente para alterar a digestão da molécula e levar a outras consequências no nosso organismo.
E o que está sendo feito em muitas fazendas ao redor do mundo?
Os fazendeiros estão utilizando touros que transmitem somente Beta-caseína A2A2 em suas vacas. Consequentemente, com essa decisão, aos poucos as vacas que produzem Leite A1A1 e A1A2 vão desaparecer e o rebanho será todo de vacas que produzem leite 2A2.
Segundo o Diretor da FIORE e médico veterinário Marcos Corteletti, a Estância Paraíso em Santa Teresa, umas das fazendas do grupo Fiore, já saiu na frente e vem fazendo esse trabalho em suas vacas há muito tempo.
“Estaremos lançando no mercado, nos próximos meses, um leite produzido por vacas A2A2 que vai possibilitar e ajudar muitas crianças e adultos para que possam novamente voltar a consumir leite e seus derivados sem medo. Esse leite terá uma melhor digestibilidade pelas pessoas”, conclui Marcos.
Parabéns ao grupo Fiore por mais essa iniciativa, alem da qualidade dos produtos, o grupo prioriza a saude e bem estar de seus consumidores!!??